Mais um, numa pesca rápida
Sábado tudo pronto para ir para a pesca mas com uma noite terrivel do pilas de 9 meses, acabei por ficar no choco com eles a recuperar sono...
Domingo depois de um despertar Às 5 da manhã, e de ter voltado a adormecer o pilas, lá me enfiei nos vadeadores e "ala que se faz tarde".
Cheguei ao pesqueiro e pouco mar, apenas uma ondulação certa com cerca de 1m e águas transparentes. Cana montada, uma caminhada até à beira mar e vá de lançar... Com a falta de tempo para ir à pesca estava a saber mesmo bem estar ali na calma, a ouvir/ver o mar e a fazer aquilo que gosto. Praia batida, várias amostras testadas e zero... E continuava com o mesmo sabor estar ali... Tinha prometido estar em casa por volta das 8:30 para ficar com o meu pilocas enquanto a mãe descansava mais um pouco...
O tempo ia passando, mais rápido do que queria, quando começo a ver um reboliço À superficie... Parei e eis quando vejo um tarolo a investir direito às tainhas numa onda que se formava...
Troca de amostra, lançamento a puxar e nada
Depois de 4/5 lançamentos eis que surge uma prisão e a cana dobra ligeiramente. Ferro pelo sim pelo não e de repente a prisão ganha vida, a cana dobra violentamente e o carreto começa a cantar (foi um bom teste ao Daiwa Ballistic 4000 que ainda só tinha tirado peixe na ordem das 900g). Depois de 2 arranques brutais em que não fiz mais do que controlar o drag e deixar o peixe cansar-se, começa a deixar recolher linha. 3o arranque e cana novamente vergada e o carreto a corresponder na perfeição. Já ao chegar a 10m de mim, e depois de ver que trazia um bom exemplar no final da linha, meto a mão no grip mas sem necessidade já que do outro lado ainda não estava preparado para ficar em seco e faz nova carreira de uns bons 20/25m. Esta 4a tentativa mostrou ser o suspiro final para se libertar e depois foi controlar até o ter apenas num palmo de água sem possibilidade de voltar a arrancar e culminar a luta com o grip na boca.
O fechar, e o levantar do grip, com tanta falta de tempo nos últimos meses, foram uma sensação que não consigo colocar em palavras...
Tiradas algumas fotos da praxe no local, coloquei o peixe no saco e fui fazer os lançamentos finais para terminar uma jornada que sem peixe teria sido magnifica, mas a acabar desta forma tornou-se sensacional.
Ainda acabei por chamar um outro spinner e indicar-lhe o local visto que tinha de me ir embora e podia ser que safasse o dia no mesmo sitio.
Material usado:
Major Craft Crostage 10-30g (aka recém batizada de mariquinhas )
Daiwa Ballistic 4000
Multi Berkley Whiplash (testado pela primeira vez e com criticas pessoais muito boas. Resistência e suavidade impressionantes para o diâmetro)
Leader Tubertini Gorilla Power 0,37
Primeira foto ainda na praia
Depois já em casa no terraço antes de arranjar o bicharoco
A luta brutal deveu-se ao facto de já estar desovado e com uma força incrivel...
Como ficou uma Owner ST46 nº2
Acabei por recuperar o que faltava da fateixa na boca quando o arranjava.
E agora a melhor foto de pesca que tenho, e foi a primeira que tirei com o meu filhote.
Logo ao almoço sai uma bela sopa de robalo fresquinho para o pilocas. Primeira sopa de peixe apanhado pelo pai... Hmmmm...
Depois para os pais... A pensar como iria cozinhar o peixe... Peixe grande sempre foi ao forno para assar ou então ao sal... Peixe meu é apanhado, arranjado e cozinhado por mim. É uma fase muito importante nas minhas pescas pois o culminar de uma pescaria minha apenas termina quando se degusta o peixe e não deixo o crédito por mãos alheias
Como sempre o primeiro corte do peixe a ser comido lá em casa é o rabo. Depois de 25 anos de pesca (sim comecei bem cedo a acompanhar o meu pai nas jornadas de surfcasting) não me lembrava de alguma vez ter fritado um peixe...
Estava decidido. Rabo escalado e retirei os filetes e aproveitei mais uns "lombinhos" para a próxima sopa do pilocas.
Cada filete tinha 2cm de altura...
Como na cozinha gosto de inventar segue a receita:
1) Numa frigideira coloquei margarina e levei ao lume até derreter
2) Quando a margarina derreteu coloquei azeite (evita que a margarina queime)
3) Temperei os 2 filetes com sal, pimenta branca (prefiro a branca para peixe e a preta para carnes), uma pitada de pimentão doce e alecrim
4) Coloquei os filetes na frigideira com a pele voltada para baixo durante 4 ou 5 minutos e depois voltar e mais 4 ou 5 minutos com a carne para baixo.
5) Muito importante - os filetes com a pele voltada para baixo, e à medida que a pele fica mais estaladiça têm a tendência de enrolar. Aqui o truque é utilizar a tampa de um tacho e exercer pressão nos filetes para que cozinhem uniformemente.
6) O mais importante de todos os passos. Comer que nem um alarve com uma boa pinga de branco fresquinho
Infelizmente já não deu para tirar fotos depois da confecção que o pessoal estava todo a "ganir" com fome.
Notas:
Peixe com 79cm
Estômago completamente vazio (explica voracidade com que engoliu a amostra)
Domingo depois de um despertar Às 5 da manhã, e de ter voltado a adormecer o pilas, lá me enfiei nos vadeadores e "ala que se faz tarde".
Cheguei ao pesqueiro e pouco mar, apenas uma ondulação certa com cerca de 1m e águas transparentes. Cana montada, uma caminhada até à beira mar e vá de lançar... Com a falta de tempo para ir à pesca estava a saber mesmo bem estar ali na calma, a ouvir/ver o mar e a fazer aquilo que gosto. Praia batida, várias amostras testadas e zero... E continuava com o mesmo sabor estar ali... Tinha prometido estar em casa por volta das 8:30 para ficar com o meu pilocas enquanto a mãe descansava mais um pouco...
O tempo ia passando, mais rápido do que queria, quando começo a ver um reboliço À superficie... Parei e eis quando vejo um tarolo a investir direito às tainhas numa onda que se formava...
Troca de amostra, lançamento a puxar e nada
Depois de 4/5 lançamentos eis que surge uma prisão e a cana dobra ligeiramente. Ferro pelo sim pelo não e de repente a prisão ganha vida, a cana dobra violentamente e o carreto começa a cantar (foi um bom teste ao Daiwa Ballistic 4000 que ainda só tinha tirado peixe na ordem das 900g). Depois de 2 arranques brutais em que não fiz mais do que controlar o drag e deixar o peixe cansar-se, começa a deixar recolher linha. 3o arranque e cana novamente vergada e o carreto a corresponder na perfeição. Já ao chegar a 10m de mim, e depois de ver que trazia um bom exemplar no final da linha, meto a mão no grip mas sem necessidade já que do outro lado ainda não estava preparado para ficar em seco e faz nova carreira de uns bons 20/25m. Esta 4a tentativa mostrou ser o suspiro final para se libertar e depois foi controlar até o ter apenas num palmo de água sem possibilidade de voltar a arrancar e culminar a luta com o grip na boca.
O fechar, e o levantar do grip, com tanta falta de tempo nos últimos meses, foram uma sensação que não consigo colocar em palavras...
Tiradas algumas fotos da praxe no local, coloquei o peixe no saco e fui fazer os lançamentos finais para terminar uma jornada que sem peixe teria sido magnifica, mas a acabar desta forma tornou-se sensacional.
Ainda acabei por chamar um outro spinner e indicar-lhe o local visto que tinha de me ir embora e podia ser que safasse o dia no mesmo sitio.
Material usado:
Major Craft Crostage 10-30g (aka recém batizada de mariquinhas )
Daiwa Ballistic 4000
Multi Berkley Whiplash (testado pela primeira vez e com criticas pessoais muito boas. Resistência e suavidade impressionantes para o diâmetro)
Leader Tubertini Gorilla Power 0,37
Primeira foto ainda na praia
Depois já em casa no terraço antes de arranjar o bicharoco
Como ficou uma Owner ST46 nº2
Acabei por recuperar o que faltava da fateixa na boca quando o arranjava.
E agora a melhor foto de pesca que tenho, e foi a primeira que tirei com o meu filhote.
Logo ao almoço sai uma bela sopa de robalo fresquinho para o pilocas. Primeira sopa de peixe apanhado pelo pai... Hmmmm...
Depois para os pais... A pensar como iria cozinhar o peixe... Peixe grande sempre foi ao forno para assar ou então ao sal... Peixe meu é apanhado, arranjado e cozinhado por mim. É uma fase muito importante nas minhas pescas pois o culminar de uma pescaria minha apenas termina quando se degusta o peixe e não deixo o crédito por mãos alheias
Como sempre o primeiro corte do peixe a ser comido lá em casa é o rabo. Depois de 25 anos de pesca (sim comecei bem cedo a acompanhar o meu pai nas jornadas de surfcasting) não me lembrava de alguma vez ter fritado um peixe...
Estava decidido. Rabo escalado e retirei os filetes e aproveitei mais uns "lombinhos" para a próxima sopa do pilocas.
Cada filete tinha 2cm de altura...
Como na cozinha gosto de inventar segue a receita:
1) Numa frigideira coloquei margarina e levei ao lume até derreter
2) Quando a margarina derreteu coloquei azeite (evita que a margarina queime)
3) Temperei os 2 filetes com sal, pimenta branca (prefiro a branca para peixe e a preta para carnes), uma pitada de pimentão doce e alecrim
4) Coloquei os filetes na frigideira com a pele voltada para baixo durante 4 ou 5 minutos e depois voltar e mais 4 ou 5 minutos com a carne para baixo.
5) Muito importante - os filetes com a pele voltada para baixo, e à medida que a pele fica mais estaladiça têm a tendência de enrolar. Aqui o truque é utilizar a tampa de um tacho e exercer pressão nos filetes para que cozinhem uniformemente.
6) O mais importante de todos os passos. Comer que nem um alarve com uma boa pinga de branco fresquinho
Infelizmente já não deu para tirar fotos depois da confecção que o pessoal estava todo a "ganir" com fome.
Notas:
Peixe com 79cm
Estômago completamente vazio (explica voracidade com que engoliu a amostra)
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